- T R A Ç Â O A N I M A L -
Veículos a vapor |
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O Faeton
O
nome "Faeton" foi utilizado pela primeira vez em 1788, e é
proveniente da mitologia grega. Faeton era filho de Hélios,
o sol, e conduzia o carro de seu pai. Tendo os cavalos
disparado, Faeton perdeu o controle, e o fogo do carro do
sol acabou incendiando a Terra. Todos veículos deste tipo
têm quatro rodas, e eram muitas vezes conduzidos pelos
proprietários em pessoa. Eram geralmente usados por pessoas
abastadas |
O Cabriolé
Viatura de origem francesa, o cabriolé fez sua aparição na
Inglaterra no princípio do século XIX. Ele concorria com a
Sege e a Traquitana, e era usado antes de 1814 pela alta
burguesia e fidalgos. Com o tempo, tornou-se popular, e
também um flagelo para as ruas de Paris, pois causava
congestionamentos pela quantidade excessiva de viaturas. No
Rio de Janeiro, o primeiro cabriolé chegou em 1839. Ele foi
comprado em Paris por Joaquim José Pereira de Faro, Barão de
Rio Bonito, e enviado a um de seus filhos. Sua chegada
causou grande sensação |
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Stanislas Baudry
Na
França, em 1826, na cidade de Nantes, o empresário Stanislas
Baudry, proprietário de uma casa de banhos afastada da
cidade, via seu negócio ir de mal a pior, pois seus
prováveis clientes tinham muitas didiculdades para chegar
até lá. Ao saber da existência de um sistema de transporte
criado por Etienne Bureau para solucionar uma situação
similar à sua, ele pediu à municipalidade autorização para
estabelecer um serviço de viaturas entre Richebourg e
Salorges, recriando assim o transporte coletivo urbano por
ônibus, desaparecido após a tentativa de Blaise Pascal no
século XVII. Renascia então o transporte coletivo moderno,
em 10 de agosto de 1826. Por conta do sucesso obtido ele
abandonou seu negócio de banhos, dedicando-se únicamente ao
transporte coletivo. Como seus veículos estacionavam diante
da loja de chapéus Omnes, onde havia uma placa com a
inscrição "Omnes Omnibus", o nome dos veículos foi
popularmente instituído como omnibus, numa
referência não só á loja, como à mensagem estampada na sua
divisa: "Tudo para todos". A imagem mostra a atual
localização do ponto final dos omnibus de Baudry, na cidade
de Nantes |
Os primeiros ônibus de
Londres
A
criação do primeiro serviço de transporte coletivo em
Londres é tradicionalmente atribuída a Georges Shillibeer.
Ele iniciou os serviços de sua companhia em 4 de julho de
1829, com um ônibus puxado por três cavalos. As tentativas
anteriores de estabelecimento de um sistema de transporte
coletivo na cidade de Londres foram impedidas pelo monopólio
dos hackney-coaches, os táxis da época, no centro
da cidade. Os veículos que levavam passageiros para a
periferia não podiam embarcar ou desembarcar passageiros na
área central de Londres, somente no ponto final. Shillibeer
conheceu a experiência dos ônibus em Paris, onde morava e
construía carruagens, e aplicou esse conhecimento ao
retornar para a Inglaterra e criar o seu negócio |
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A Enterprise Génerale des Omnibus de Stanislas Baudry
O
criador do primeiro serviço de transporte coletivo moderno,
os ônibus, Stanislas Baudry, após ter sido bem sucedido na
cidade de Nantes, introduziu em 1828 este mesmo sistema em
Paris. Para tal fundou a Entreprise Générale des Omnibus, e
teve como sócios Boitard e Saint-Céran. A companhia recebeu
autorização para funcionar em 30 de janeiro de 1828, podendo
utilizar no máximo cem viaturas. Apesar da novidade, o que
significava a ausência de uma concorrência, e da grande
demanda por um serviço deste tipo, a empreitada de Baudry
tornou-se um desastre financeiro, e este, desesperado,
terminou por suicidar-se |
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